Afirma a escritora que "os nomes canônicos, formadores de literatura, são Simões Lopes Neto, Erico Veríssimo, Moacyr Scliar e Mario Quintana. Esses quatro são a coluna mestra, os criadores de uma tradição. Há uma tradiçào do Erico: é muito difícil um escritor, até os anos 1980 do século 20, fazer literatura no Rio Grande do Sul sem se sentir um pouco sucessor do Erico Veríssimo. Todo s foram chamado assim: Josué Guimarães, Luiz Antonio de Assis Brasil etc. Moacyr não é uma ruptura em relação ao Erico, mas abre um caminho novo. E Mario na poesia. Teatro nem vale a pena citar. Ivo Bender é um grande dramaturgo, mas não há tradição de drama. Para entender como a literatura funciona em termos de criação, esses quatro são imprescindíveis. Não que os outros não sejam importantes. Fico pensando se esqueci alguém. Eu diria o Guilhermino, para se ter uma ideia do panorama, principalmente do século 19, e no século 20 esses quatro grandes escritores que são criadores de uma tradição". Entrevista completa no CADERNO CULTURA ou cultura@zerohora.com.br
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